Casei-me com um morto | Cornell Woolrich
RESENHA | Casei-me com um morto, Cornell Woolrich. Editora: Cia das Letras. Ano 1996. 262 páginas.
Helen foi abandonada grávida pelo namorado com uma pequena quantia de dinheiro e uma passagem só de ida partindo de Nova Iorque.
Na viagem de trem superlotado, a jovem se arrasta pelos corredores em busca de um lugar para sentar. Ela só o consegue com a ajuda de um casal que acabou de conhecer. Patrice e Hugh Hazzard a acolhem no assento e conversam durante a viagem. Nessa conversa, ela descobre que eles se casaram a pouco tempo e Patrice, que também está grávida, nunca conheceu os sogros.
Em algum ponto da viagem, as duas vão juntas ao toalete e Patrice pede que a companheira de vagão guarde sua aliança para não perder, minutos depois, o trem sofre um acidente e apesar de não ser dito muito, apenas Helen sobrevive e acorda em um hospital. Ainda com o anel de Patrice, a família assume que ela é a esposa de Hugh.
Com a vantagem dos sogros nunca terem visto o rosto da verdadeira Patrice e o “peso” de dezessete centavos no bolso, Helen decide continuar com a mentira para a segurança e conforto de seu filho que acabou de nascer.
O autor nos apresenta um enredo original e curioso capaz de prender a atenção, mas a narrativa sofre cortes repentinos e deixam alguns detalhes implícitos, mas nada que atrapalhe o rumo ou entendimento da história.
Woolrich, que também é autor de “Janela Indiscreta” criou uma história que caminha entre o suspense e a tensão, mas se estabelece na leveza e na construção de um romance inesperado.
Muito bom!
Helen foi abandonada grávida pelo namorado com uma pequena quantia de dinheiro e uma passagem só de ida partindo de Nova Iorque.
Na viagem de trem superlotado, a jovem se arrasta pelos corredores em busca de um lugar para sentar. Ela só o consegue com a ajuda de um casal que acabou de conhecer. Patrice e Hugh Hazzard a acolhem no assento e conversam durante a viagem. Nessa conversa, ela descobre que eles se casaram a pouco tempo e Patrice, que também está grávida, nunca conheceu os sogros.
Em algum ponto da viagem, as duas vão juntas ao toalete e Patrice pede que a companheira de vagão guarde sua aliança para não perder, minutos depois, o trem sofre um acidente e apesar de não ser dito muito, apenas Helen sobrevive e acorda em um hospital. Ainda com o anel de Patrice, a família assume que ela é a esposa de Hugh.
Com a vantagem dos sogros nunca terem visto o rosto da verdadeira Patrice e o “peso” de dezessete centavos no bolso, Helen decide continuar com a mentira para a segurança e conforto de seu filho que acabou de nascer.
O autor nos apresenta um enredo original e curioso capaz de prender a atenção, mas a narrativa sofre cortes repentinos e deixam alguns detalhes implícitos, mas nada que atrapalhe o rumo ou entendimento da história.
Woolrich, que também é autor de “Janela Indiscreta” criou uma história que caminha entre o suspense e a tensão, mas se estabelece na leveza e na construção de um romance inesperado.
Muito bom!
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