Resenha | Ela foi até o fim - Meg Cabot
SINOPSE: Lou Calabrese é uma roteirista de sucesso - já escreveu vários roteiros de ação que renderam milhares de dólares de bilheteria e até ganhou um Oscar! O problema é que seu namorado, o grande astro do filme, resolveu deixa-la pela estrela principal, e agora lhe resta provar que conseguirá passar por tudo para esquecê-lo.O que ela não esperava é que esse "tudo" significasse atentados contra a sua vida e sobreviver numa montanha congelada com o homem que mais odeia na face da Terra como único companheiro... Será que ela vai sobreviver a está aventura? E será que, no final, encontrará o verdadeiro amor?
A sinopse já entrega um pouco sobre a história, é um pouco clichê, mas eu amo e é a Meg Cabot, então eu sei que vale a pena!
Superar um relacionamento nem sempre é fácil. E aconteceu isso com Lou Calabrese, seu namorado astro do filme no qual ela é roteirista a trocou pela estrela do filme. Se já é chato um rompimento discreto, imagina para a mídia? E quando o ex anuncia que vai casar? Mas a vida precisa continuar. Lou decide superar tudo isso e vai se aventurar em mais um trabalho. Dessa vez, ela é a roteirista de um filme que será filmado no Alasca. E Lou vai para o local das filmagens. Lá, ela se encontra com o último ator que ela gostaria de ver – Jack Townsend. O ator principal do filme. E só para contrariar, os dois não se dão nada bem.
Se não bastasse essa convivência, a caminho do set, Lou e Jack pegam o mesmo helicóptero e são surpreendidos por uma tentativa de assassinato contra Jack. Porém o helicóptero cai no meio de uma floresta no Alasca e aí acontece uma coisa atrás da outra, vários atentados contra os dois e perseguições floresta adentro. Lou e Jack, juntos, precisam lidar com isso e de alguma forma lidar com suas diferenças também.
"Ela foi até o fim" faz parte do gênero chick-lit acompanhado de um leve mistério. Porém não é necessário a solução de um quebra-cabeça e a presença de pistas para descobri-lo ou chegar a ao suspeito, ele só está presente para dar rumo a história. Nada muito misterioso nem chocante. Não é surpresa que existe um romance entre Lou e Jack. Geralmente essa é a parte clichê. A gente já sabe, imagina, porém torce para que isso de fato ocorra. Eu gostei de como os dois começaram a se envolver, é como dizem... "Do ódio ao amor é só um passo".
Esse livro da Meg, é o mais adulto que já li. Contem um romance mais maduro com diálogos mais sérios também. Mas, o charme do chick-lit é também a comédia, e sendo a Meg Cabot, não poderia estar de fora, dá para se divertir bastante com a dupla.
No geral, possui uma boa história, personagens divertidos, tem um quê de ação e o mais importante: envolvimento com o leitor. Por vários momentos me encontrei torcendo pela Lou e o Jack (em vários sentidos). Quando peguei para ler, logo me vi já no meio dele. Fora que as folhas do livro são amareladas e o espaçamento ótimo, 399 páginas que passam super rápido.
Não é nenhum livro que vai fazer a diferença em sua vida, mas vale pela diversão. Meg Cabot tem essa capacidade maravilhosa de entreter seus leitores.
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"No final das contas, não era sempre assim? Um cara podia estar faminto no meio de uma nevasca, com assassinos perseguindo-o e uma chance de sobrevivência perto de vinte por cento, mas sua preocupação era se uma garota gostava dele ou não". (p. 216)
“Ela ia aceitar o risco e, uma vez na vida, viveria como seus personagens: ia arriscar tudo pela felicidade, ia apostar no amor”. (p. 355)
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